Ultrasonographic findings in normal temporomandibular joints.

The purpose of this study was to determine some ultrasonographic standards of temporomandibular joints with normally positioned discs. Nineteen patients from 18 to 45 years old (average age: 27.4 years; 16 females and 3 males), with history of orofacial pain, but without clinical or radiological signs of disc displacement, underwent ultrasonography (US) and magnetic resonance imaging (MRI) for the examination of their joints. In 30 joints, the distance between the most lateral point of the articular capsule and the most lateral point of the mandibular condyle (lateral capsule-condyle distance) was measured, as well as the distance between the most anterior point of the articular capsule and the most anterior point of the mandibular condyle (anterior capsule-condyle distance). In the closed-mouth position, the average values found for the lateral capsule-condyle distance were 1.4 mm and 1.6 mm, respectively in the longitudinal (coronal) and transverse (axial) scans. In the open-mouth position, the average distance was 1.2 mm, in both longitudinal (coronal) and transverse (axial) scans. The average values found for the anterior capsule-condyle distance were 2.3 mm in the closed-mouth position and 1.1 mm in the open-mouth position, both in transverse (axial) scans. Intra-examiner agreement, measured in terms of the intraclass correlation coefficient, varied from 0.83 to 0.93. We believe that this study can contribute to the validation of US as a diagnostic method for temporomandibular joint disorders, provided that the obtained measurements be used in future studies as normal reference values.

Ultrasonographic findings in normal temporomandibular joints

Este estudo teve o objetivo de determinar alguns padrões ultra-sonográficos de articulações temporomandibulares com discos normalmente posicionados. Dezenove pacientes com 18 a 45 anos de idade (média de 27,4 anos, sendo 16 do sexo feminino e 3 do masculino), com queixa de dor orofacial, mas sem sinais clínicos ou radiológicos de deslocamento do disco, foram submetidos à ultra-sonografia (US) e à ressonância magnética (RM) para avaliação de suas articulações temporomandibulares (ATMs). Em 30 ATMs, mediu-se a distância entre o ponto mais lateral da cápsula articular e o ponto mais lateral do côndilo mandibular (distância cápsula lateral-côndilo), bem como a distância entre o ponto mais anterior da cápsula articular e o ponto mais anterior do côndilo mandibular (distância cápsula anterior-côndilo). Na posição de boca fechada, as médias das medidas da distância cápsula lateral-côndilo foram 1,4 mm e 1,6 mm, respectivamente nos cortes longitudinal (coronal) e transversal (axial). Na posição de boca aberta, a média foi 1,2 mm, em ambos os cortes. As médias das medidas da distância cápsula anterior-côndilo foram 2,3 mm na posição de boca fechada e 1,1 mm na posição de boca aberta, ambas nos corte transversais (axiais). A concordância intra-examinador, medida pelo coeficiente de correlação intraclasse, variou entre 0,83 e 0,93. Nós acreditamos que este estudo pode contribuir para a validação da US como uma técnica diagnóstica das disfunções temporomandibulares, à medida que as medidas obtidas sejam utilizadas em estudos futuros como valores normais de referência.

Prevalence of abdominal aortic aneurysms--a screening program in São Paulo, Brazil.

CONTEXT: Abdominal aortic aneurysm is an asymptomatic but potentially fatal condition. Elective surgery can prevent death from rupture, and is indicated for aneurysms larger than 45 mm. Because aneurysms tend to grow with time, detection of small ones (> 29 mm) may lead to a closer follow-up of patients at risk. OBJECTIVE: To determine the prevalence of abdominal aortic aneurysms in São Paulo, Brazil. DESIGN: Prospective, descriptive. SETTING: University Hospital. PARTICIPANTS: Persons aged 50 years or more were offered, through the press, the opportunity to be screened for abdominal aortic aneurysm. The total number screened was 2,756. PROCEDURE: All were submitted to abdominal palpation and ultrasound examination. PARAMETER STUDIED: A maximum diameter of 30 mm or more was considered to be an aneurysm. RESULTS: Sixty-four aneurysms were detected, nine of which measuring more than 49 mm. Palpation detected 60 aneurysms, but only 20 of these were confirmed by the ultrasound. Conversely, 41 of the ultrasound-detected aneurysms were not palpable. The percentages of abdominal aortic aneurysms found in the subgroups via ultrasound examination (with 95% confidence interval) were as follows: total group, 2.3 (1.8-3); men, 4.6 (3.5-5.9); women, 0.6 (0.3-1.1); men aged 60 or more, 6 (4.3-8); women aged 60 or more, 0.9 (0.4-1.8). CONCLUSION: In Sao Paulo, Brazil, 1.8 to 3 % of persons aged 50 years or more are expected to have abdominal aortic aneurysms. In the subgroup of men aged 60 or more, the expected prevalence is between 4.3 and 8%.

Prevalence of abdominal aortic aneurysms: a screening program in São Paulo, Brazil

CONTEXTO: O aneurisma da aorta abdominal é uma doença assintomática, mas potencialmente fatal. Correção cirúrgica eletiva pode prevenir a rotura, e está indicada para aneurismas maiores do que 49 mm. Uma vez que os aneurismas tendem a crescer ao longo do tempo, a detecção daqueles pequenos implica em um acompanhamento cuidadoso destes pacientes. OBJETIVO: Conhecer a prevalência do aneurisma da aorta abdominal na população de São Paulo, Brasil. DESENHO: Estudo prospectivo, descritivo. LOCAL: Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. PARTICIPANTES: Foi oferecida, por meio da imprensa, a indivíduos com 50 anos ou mais, a oportunidade de serem examinados para detecção de aneurisma da aorta abdominal. O número total de pessoas examinadas foi 2.756. PROCEDIMENTO: Todos foram submetidos a palpação abdominal e a ultra-sonografia. VARIAVEIS ESTUDADAS: Um diâmetro máximo de 30 mm ou mais foi considerado aneurisma. RESULTADOS: 64 aneurismas foram detectados, 9 dos quais medindo mais de 49 mm. A palpação detectou 60 aneurismas, mas apenas 20 destes foram confirmados pela ultra-sonografia; por outro lado, 41 dos aneurismas detectados pela ultra-sonografia não eram palpáveis. A percentagem de aneurismas da aorta abdominal encontrados na ultra-sonografia nos subgrupos e o intervalo de confiança de 95% foram os seguintes: total, 2,3 (1,8-3); homens, 4,6 (3,5-5,9); mulheres, 0,6 (0,3-1,1); homens com 60 anos ou mais, 6 (4,3-8); mulheres com 60 anos ou mais, 0,9 (0,4-1,8). CONCLUSAO: Em São Paulo, Brasil, estima-se que 1,8 a 3% das pessoas com 50 anos ou mais tenham aneurisma da aorta abdominal. No subgrupo de homens com 60 anos ou mais, a prevalência está entre 4,3 e 8%.

Veia paraumbilical pérvia: importânci hemodinâmica na hipertensão portal por esquistossomose mansônica hepatoesplênica (Estudo com ultra-sonografia Doppler) / Patent paraumbilical vein: hemodynamic importance in Mansoni's hepatosplenic portal hypertension (Study with ultrasonography doppler

The hemodynamical effect of the collateral portosystemic circulation upon the portal system has not yet been fully understood. The US-Doppler made possible the non-invasive study of the portal system by evaluating the parameters: flow direction, diameter and flow velocity in it's vessels. AIMS: To study the paraumbilical vein as a collateral portosystemic pathway and identify patterns for appraising its hemodynamic importance to the portal system. METHOD: US-Doppler study of the portal system of 24 patients with Mansoni's hepatosplenic schistosomic portal hypertension, previous esophagic variceal bleeding and patent paraumbilical vein with hepatofugal flow. The diameter and the mean flow velocity were measured in the paraumbilical vein and so were the mean flow velocity in the portal vein, right and left portal branches. The Pearson test (linear correlation) was applied to the portal vein's mean flow velocity and the paraumbilical vein's diameter and mean flow velocity. The patients were divided in four groups: D1-paraumbilical vein with diameter < 0.68 cm (n = 14), D2-paraumbilical vein with diameter > or = 0.68 cm (n = 10), V1-paraumbilical vein with mean flow velocity < 18.41 cm/seg (n = 13) and V2-paraumbilical vein with mean flow velocity > or = 18.41 cm/seg (n = 11). The mean flow velocity in the portal vein, right and left portal branches of the four groups were compared. RESULTS: The paraumbilical vein diameter was 0.68 +/- 0.33 cm (range: 0.15-1.30 cm) and the mean flow velocity was 18.41 +/- 11.51 cm/seg (range: 5.73-38.20 cm/seg). The linear correlation between the portal vein's mean flow velocity/paraumbilical vein diameter and the paraumbilical vein's mean flow velocity showed r = 0.504 and r = 0.735, respectively. In the group D2 there was an increase in the mean flow velocity in the portal vein (17.80 +/- 3.42/22.30 +/- 7.67 cm/seg) and in the left portal branch (16.00 +/- 4.73/22.40 +/- 7.90 cm/seg). In the group V2 there was an increase in the mean flow velocity in the portal vein (16.31 +/- 3.49/21.96 +/- 5.89 cm/seg) and in the left portal branch (14.22 +/- 4.41/21.94 +/- 7.20 cm/seg). There was no change in the right portal branch (13.67 +/- 5.74/15.43 +/- 3.43 cm/seg). CONCLUSIONS: In portal hypertension due to hepatosplenic schistosomiasis, the patent paraumbilical vein, with hepatofugal flow, diameter > or = 0.68 cm and mean flow velocity > or = 18.41 cm/seg...

Dopplersonografia do escroto / Collor doppler sonography of the scrotum

A ultra-sonografia associada ao doppler colorido é importante meio para a avaliaçäo do escroto, principalmente no que se refere a patologias agudas. A utilizaçäo do doppler colorido permite boa avaliaçäo do suprimento arterial do cordäo espermático e testículos. Nas doenças inflamatórias do escroto há uma hipervascularizaçäo intratesticular. Porém, o principal uso do doppler colorido se faz na diferenciaçäo das desordens inflamatórias com relaçäo à torçäo, na qual prevalece o quadro de dor aguda. No caso de torçäo haverá ausência ou diminuiçäo acentuada do fluxo arterial intratesticular. Em casos de varicocele haverá captaçäo espectral de fluxo venoso de forma ativa à manobra de Valsalva ou passivamente no interior de vasos escrotais maiores que 0,3 cm. Por último, os tumores pequenos (<1,6 cm) tendem a ser hipovascularizados e os tumores maiores (>1,6 cm), hipervascularizados